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Veja em vídeo.

Quatrocentos anos antes de Cristo, Sócrates entendia que a alma é mais importante do que o corpo, que o lugar para onde a alma vai após a morte é muito melhor do que esse mundo em que vivemos com o corpo. Dois mil anos atrás, Jesus pregou essa mesma ideia.

Mesmo tendo passado tanto tempo, ainda não são claras as informações sobre o paraíso aonde as almas das pessoas boas vão após a morte. Entre diferentes religiões, não há consenso sobre a vida após a morte. Enquanto isso, já temos muitas informações sobre o corpo. Há significativo consenso entre médicos sobre o corpo, mas não de líderes religiosos sobre a alma.

Mesmo com tamanha diferença de entendimento entre corpo e alma, há relativo consenso entre diversas crenças de que a vida foi criada pelo mesmo ser superior. No ocidente, com grande influência bíblica, há forte crença de que Deus criou o corpo e a alma. Sendo isso verdade, surgem pontos que precisam ser esclarecidos.

Por que Deus decidiu orientar por escrituras diferentes como cuidar do corpo e da alma?

Para a vida do corpo, usamos o código genético, tão bem escrito que partes do pai e da mãe se integram, em um código único, podendo ser lido no escuro do útero, mesmo sendo os pais analfabetos, o feto analfabeto. Isso, sem a necessidade de profetas, evangelistas e líderes religiosos lendo e interpretando. Já para a alma as orientações vêm pela Bíblia, com interpretações controversas, mesmo por doutores.

Se você é professor de literatura ou de catecismo, eu sugiro refletir sobre isso. O estilo literário ou de catequese do código genético é bem diferente do estilo literário ou de catequese da Bíblia.

Ao chegar na aula de literatura ou de catecismo, a criança já leu o seu código genético e se definiu muito bem a partir do útero de sua mãe. E faz isso com tanta naturalidade que nem percebe. A prova de que a criança lê e pratica o código genético é estar viva.

Há quem não segue a Bíblia, que não acredita no Deus bíblico. São os ateus.

Eu não conheço alguém que não segue o código genético. É até possível encontrar quem que não acredita que tenha código genético. Mesmo assim, o lê e segue o código genético “religiosamente”.

Experimente imaginar as religiões ocidentais decidirem trocar a Bíblia pelo código genético como escritura sagrada a seguir. Pode ser uma revolução bastante positiva. Ao tomar consciência de que todas as suas células seguem o código genético, o ser humano vai se sentir em harmonia com a criação divina da vida. Passa a seguir um Deus dedicado à vida e não o Deus que impõe sacrifícios e sofrimento. Pode considerar seu corpo como um templo sagrado que precisa ser bem cuidado, que o corpo de todas as pessoas são templos sagrados que precisam ser respeitados e protegidos.  Afinal, é o lugar onde se vive.

Livros.